terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Dilúvio





Muitas vezes quando pensamos sobre a arca de Noé, vem-nos a uma imagem totalmente distorcida sobre esse grande “barco”, que salvou a Noé, sua família e a todos os animais que tinham fôlego de vida do dilúvio.




Na realidade, esta grande embarcação tinha semelhança a um grande caixote dividido em 3 andares, que por sua vez, dividiam-se em compartimentos menores. 

Vejamos suas medidas:
Dimensões
Côvados
Metros
Comprimento
300
135
Altura
50
22,5
Largura
30
13,5

Volume
41.000 m³
Peso Bruto 14.000 ton.
Deslocamento
20.000 ton.

Volume interno equivalente ao um prédio de 67 andares com apartamentos de 200m²

Características gerais:

·         Betume (piche) por dentro e por fora;
·         Abertura de aproximadamente 0,5m para iluminação e respiração;
·         Divisão em 3 pisos:
- Inferior
- Central              Divididos em compartimentos (onde foram colocados os animais)
- Superior
·         Dois compartimentos inferiores abaixo do nível da água: Escuro e frio;
·         Tipo de madeira: Gofer (cipreste): Extremamente resistente à água (usada até cerca de 300 anos atrás como caixa d’água);
·         Estrutura para manter a vida por pelo menos 1 ano.


Para Refletir: Com a tecnologia que temos hoje; 4 homens demorariam aproximadamente 400 anos para construir uma arca com essa estrutura.





Precisamos lembrar que a palavra hebraica traduzida por “espécies” significa "Tipos básicos". Não foi necessária que uma extensa variedade de animais entrasse na arca para que se mantivesse a diversidade de vida animal que conhecemos hoje em dia. Geneticamente, sabemos que, por exemplo, com um casal de cães, um casal de lobos e um casal de hienas específicos, teríamos condições para obter todos os tipos existentes de cães, lobos e hienas através do cruzamento entre eles. – Variações de um tipo básico. Seria necessário apenas um casal de cada TIPO de animal, com material genético específico para que a diversidade acontecesse por um fator chamado de MICROEVOLUÇÂO (evolução dentro da mesma espécie).
Hoje conhecemos aproximadamente 1.300.000 espécies de animais, sendo que deste, cerca de 1 milhão são peixes e insetos.
Mas ainda resta a pergunta: Como colocar todos esses animais na arca, incluindo os dinossauros?
Resposta: Animais filhotes (já se alimentam sozinhos). Motivos:
  • Fácil adaptação;
  • Pequenos tamanhos;
  • Alimentavam-se de vegetais;
  • Submetidos ao ambiente escuro e frio, passam por hibernação ou torpor: estado de sonolência e inatividade dos animais, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência. Podem durar de poucas horas até meses, diminuindo a temperatura corporal, diminuindo o ritmo cardíaco, a respiração e diminuição das funcionalidades de outras funções do corpo. O que acarreta em:
o   Pouquíssima necessidade de alimentação;
o   Poucos resíduos biológicos;
o   Lento processo de desenvolvimento.

Curiosidade: Animais terrestres e aves têm condições de hibernar ou permanecer em estágio de torpor por 18 meses.






Será que o dilúvio durou mesmo 40 dias e quarenta noites? Examinemos as escrituras...

DIA
Acontecimento
Referência
0
Abriram-se as fontes do grande abismo e as janelas dos céus se abriram.
Gn 7:11
40
Fecharam-se as fontes do abismo e as janelas dos céus.
Gn 8:2
150
A arca repousou no Monte Ararate.
Gn 8:4
223
Aparecem os cumes dos montes.
Gn 8:5
264
Noé abre a janela, solta o corvo e a pomba.
Gn 8:6,7
270
A pomba retorna para a arca
Gn 8:9
277
Noé solta a pomba novamente e ela volta uma folha de oliveira
Gn 8:10,11
284
Noé solta a pomba pela 3ª vez e ela não retorna.
Gn 8:12
313
As águas secaram
Gn 8: 13
371
Noé sai da arca
Gn 8:14-18


  • 150 dias de inundação

v    40 dias de enchente e flutuação;
o   Água de BAIXO: Abriram-se as fontes do grande abismo.
o   Água de CIMA: Abriram=se as janelas dos céus.
v    110 dias de deriva.


  • 221 dias de escoamento

v      73 dias: Arca presa no monte;
v      40 dias: Aparecem os cumes dos montes;
v       21 dias: Experiência com corvo e pomba;
v       29 dias: Observações;
v       29 dias: Preparo para sair da arca.



Para pensar: Por que Deus, no segundo dia criação descrita em Gênesis 1, onde há separação das águas, Deus, ao contrário os demais dias da criação, não diz “que era bom”?






Leia-mos atentamente como Gênesis 7:11 nos descreve esse evento: 
“No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês,naquele mesmo dia se
romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram.”

Mas que "fontes do grande abismo" seriam essas?
Dr Walter Brown durante suas pesquisas (que buscavam descobrir o que havia entre as camadas de granito e basalto) perfurou dois poços de alta profundidade. Um deles na península de Kola (Rússia) e o outro na Baviera (Alemanha). Os perfuradores de Kola fizeram uma perfuração de 12 km e os da Baviera de 9 km. Ambos obtiveram o mesmo achado: Água. Porém, aquecida e com duas vezes mais salinidade do que a água do mar que existente hoje.
A descoberta da água subterrânea esclarece sobre muitas questões concernentes a esta inundação.
Com base nessa observação (entre outras evidências), dá-se início à TEORIA DAS HIDROPLACAS, que propõe a existência uma enorme quantidade de água subterrânea sob grande pressão.
Essa água que estava nesse lençol sob a crosta terrestre, teria sido a responsável pela inundação do planeta no dilúvio. Acompanhemos o vídeo e uma breve explanação sobre suas fases:




FASE DE RUPTURA
Hipóteses para surgimento de uma rachadura:
   §  Impacto de um asteróide
   §  Aumento interno de pressão (mais provável).
A água que estaria submetida uma forte pressão, chega à superfície com muita lama, em uma velocidade equivalente a velocidade do som na rocha (6.000 m/s),  subiria em forma de "spray" a uma altura de 12km, onde facilmente se tornaria gelo em pó devido à baixa temperatura da estratosfera. Assim, ao cair, produziram uma incrível chuva torrencial: primeiro uma precipitação aquática seguida do decaimento de minúsculas partículas de gelo em pó (efeito semelhante ao que ocorre quando coloca-se uma mão umedecida na camada de gelo de um freezer, isto é: um congelamento instantâneo), o  que causa a morte de qualquer forma de vida abruptamente, preso à lama e morto por asfixia (condição específica para formação de fósseis).

Curiosamente encontramos muitos mamutes, como o mamute de Beretzovka (fossilizado em pé), e rinocerontes congelados na Sibéria, glacialmente fossilizados no ato da alimentação (com comida na boca), outros, com o alimento ainda no estômago sem sequer passar pelo processo de digestão, e o mais fascinante quanto à comida: Eram todas plantas tropicais, totalmente atípicas da região siberiana. Todo esse quadro evidencia que o congelamento foi repentino, instantâneo e abrupto.

A ruptura circundou todo o globo, duma maneira, comparativamente falando, muito semelhante a uma "bola de baseball", em aproximadamente duas horas. Podemos ver a "costura" dessa "bola", através das cristas oceânicas, as quais, segundo a proposta, seriam os princípios indicadores de sua trajetória.
74.000 km ininterruptos de montanha se encontram no universo submarino:


FASE DE INUNDAÇÃO
Essa água emergente provocaria enormes ondas, as quais, associadas ao subnivelamento continental, decorrente do "esvaziamento" do oceano subterrâneo, e a uma chuva abundante, ocasionaram uma inundação de proporções universais no globo terrestre, tal fenômeno deixou seu rastro tanto no registro fóssil, como na própria geoformação do planeta. Evidências exemplares podem ser citadas, como: a existências de conchas no alto da cordilheira dos Andes, conchas típicas de água doce em fossas oceânicas (água salgada) etc.

"E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos."
Gênesis 7:19-20





FASE DE DERIVA CONTINENTAL
A partir da ruptura, houve então um afastamento abrupto dos continentes. As placas continentais, definidas como hidroplacas pela teoria de Brown, ainda contendo água subterrânea lubrificante, teriam deslizado rapidamente pelo oceano (numa velocidade aproximada de 60 km/h), até encontrarem resistência, onde as rochas das hidroplacas teriam sido comprimidas como uma espécie de "efeito mola",formando as montanhas acima do oceano e as fossas abissais abaixo deste. Isso teria acarretado o surgimento de oceanos mais profundos, e, ao mesmo tempo, por causa da compactação de rochas, continentes mais altos.


FASE DE ACOMODAÇÃO
Uma predição consequente e imprescindível para a confirmação desse raciocínio é que a movimentação de um continente nessas condições iria produzir traços geofísicos permanentes, a saber: Se um continente estiver em movimento, ao ser bruscamente interrompido, devido ao momento de inércia, este último iria, "encavalar", por assim dizer, e em função desses "encavalamentos", teríamos, obrigatoriamente, uma cadeia de montanhas principais, uma região com planaltos e planícies e, por fim, uma parte com cadeias de montanhas secundárias.
Exemplo de "Rochas Dobradas"


Observe-se a América do Sul:
·              - Cadeias de montanhas principais: Cordilheira dos Andes
·              - Vários planaltos e planícies na área central
·              - Cadeias de montanhas secundárias: Serra do mar.
      Agora, a América do Norte:
·               - Cadeias de montanhas principais: Montanhas Rochosas
·              - Vários planaltos e planícies na área central
·              - Cadeias de montanhas secundárias: Apalaches


Tal sequencia pode também ser contemplada em todos os outros blocos continentais (Ásia, Europa, África e Oceania). Estes fatos confirmariam a predição teórica.


CURIOSIDADES
Existem no planeta alguns fenômenos geológicos que representam um desafio para a ciência, que podem ser facilmente compreendido sob a lente desta teoria. Por exemplo:



CÂNIONS
Formação rápida - uma vez que não sofreu erosão significativa.



PRINCIPAIS CADEIAS DE MONTANHAS
Alinhadas e paralelas, gerada a partir de um 
encavalamento de uma das extremidades.





ENCAIXE DOS CONTINENTES
Separação causada por uma
abrupta ruptura.





CRISTA (DORSAL) OCEÂNICA
ao ocorrer o afastamento das porções de terra, houve uma descompressão, fazendo com que essas
formações montanhosas surgissem, como uma espécie de "efeito mola".











Os dinossauros entraram na arca ou não? Se eles entraram obviamente teríamos evidências de dinossauros vivos após o dilúvio. Não temos dúvidas que os dinossauros existiram. A pergunta é: Eles existiram quando? Ainda existem dinossauros vivos por aí hoje?
PROPOSTA CRIACIONISTA
·     Dinossauros e seres humanos foram contemporâneos.
·      Existem razões para crer que dinossauros viveram até alguns séculos atrás.
·      O desaparecimento (não conhecimento atual de um dinossauro vivo) deve-se às mudanças climáticas e ambientais pós-dilúvio.



Behemoth: (Jó 40:15-24) traduzido no português como hipopótamo.
A descrição do behemoth sugere um animal de grande porte com o qual não estamos familiarizados. A descrição do behemoth descreve um Diplodoco ou um Braquiossauro.


Leviathan: (Jó 41) traduzido no português como crocodilo. A descrição do leviathan sugere um animal de grande porte, que solta fogo pelas suas narinas, com o qual não estamos familiarizados.
A descrição do leviathan pode ser comparada até certo ponto com as descrições dos dragões.
 Observação: O livro de Jó foi escrito possivelmente pouco tempo após o dilúvio. Não existe razão científica para não crer que Noé tenha levado dinossauros na arca, para preservação da espécie. Se os animais descritos em Jó 40 e 41 forem na verdade dinossauros e se o livro de Jó foi escrito após o dilúvio, então haveria prova incontestável sobre a preservação dos dinossauros após o dilúvio.




Sabemos que os fósseis de Dinossauros começaram a serem encontrados por volta de 1800. Entretanto, como os homens das cavernas tinham conhecimento desses animais tanto tempo antes da descoberta de seus fósseis? Resposta: Eles foram CONTEMPORÂNEOS. 




Cavernas de Thompson (Utah nos EUA): desenho exatamente pteranodonte




Registro arqueológico dos povos do Peru, principalmente o Incas, tinham hábito de desenhar em pedras a história de um grande guerreiro ou alguém importante.


Triceratops com o Guerreiro em cima.






Datação da tinta pelo processo de oxidação: 600 anos.
Como alguém no Peru sabia desse tipo de animal a 600 anos atrás? A menos que os utilizassem como tanque de guerra.

Existem toneladas dessas pedras.



Essas relíquias mostram ainda seres humanos e dinossauros vivendo juntos. Em algumas peças dinossauros são mostrados puxando carroças ou sendo "cavalgados" por pessoas. Em algumas peças são retratados dinossauros sendo caçados por humanos
As evidências dentro da arqueologia nos levam a crer que estes animais deveriam estar vivos pelo menos quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil.





Esculturas encontradas no México. Todas elas são conhecidas do registros fóssil.
Datação: de 800 AC a 800 DC.
Mais uma evidencia de que essa cultura teve contato com esses animais.



  




POVO NASCA há desenhos de animais chamados pré-históricos.
(Datação da maioria: de 200 a 400 anos atrás)












Aborígines na Austrália: o animal e os aborígines em volta, pintado cerca de 150 anos antes dos ingleses chegarem na Austrália.







25 de abril de 1977 – Barco de pesca japonês pescou este animal no mar perto da Nova Zelândia a cerca 30m de profundidade morto acerca de 30 dias. Devolvida ao mar após um biólogo presente tirar fotos e um pedaço da carcaça para exames de DNA. A análise do DNA nos diz que só poderia ser um plesiossauro. O que se esperava é que fosse um tubarão-baleia, porém houve grande incompatibilidade do DNA. O Japão tem um selo comemorativo do achado.



Mokele M´Bembe (palavra que significa no idioma de Lingala "aquele que interrompe o fluxo dos rios").
Trabalho de pesquisa feita no Sul do Congo, lugar onde várias tribos de pigmeus, onde todas elas descrevem o mesmo animal.
1776 - Literatura falando a respeito desse animal;
1913 - Expedição envia grupo de alemães que buscavam um animal de:
·         Coloração marrom acinzentada;
·         Tamanho aproximadamente de um elefante;
·         Pescoço longo e flexível;
·         Cauda longa e musculosa semelhante a do crocodilo;
·         Patas traseiras com 3 garras;
·         Habita Cavernas da região;
·         Herbívoro.
As equipes de procura encontraram muitas pegadas no solo desse animal, vegetação comida no alto, tipo de planta específico que esse animal gosta muito. Dentre as áreas possíveis para encontrar os dinossauros, apenas ou menos de 1% foi pesquisado até o momento. Tem muito espaço para procurar.


·                     Dicionário Sensagent.
·                     Fiel, Editora – Vimeo – Álbum Adauto Lourenço - http://vimeo.com/editorafiel

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